Este banco de dados contém informações sobre mais de 785.000 entidades offshore que fazem parte das investigações de Paradise Papers, Panama Papers, Offshore Leaks e Bahamas Leaks. Os dados são vinculados a pessoas e empresas em mais de 200 países e territórios. O valor real do banco de dados é que ele desnuda o sigilo que encobre empresas e trustes constituídos em paraísos fiscais e expõe as pessoas por trás deles. Isso inclui, quando disponíveis, os nomes dos verdadeiros proprietários dessas estruturas opacas. Ao todo, o aplicativo interativo revela mais de 720.000 nomes de pessoas e empresas por trás de estruturas offshore secretas. Eles vêm de registros que vazaram e não de um registro corporativo padronizado, portanto, pode haver duplicatas. Em alguns casos, as empresas são listadas como acionistas de outra empresa ou um fundo, um acordo que muitas vezes ajuda a ocultar as pessoas de carne e osso por trás de entidades offshore. O Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos obteve os dados por meio de quatro vazamentos massivos: - Paradise Papers (2017 e 2018): os dados no banco de dados Offshore Leaks vêm do escritório de advocacia offshore Appleby e um tesouro de dados de sete registros corporativos. Os dados estruturados da Appleby foram adicionados em novembro de 2017, e os dados dos registros corporativos foram incorporados em 19 de dezembro de 2017 (Aruba, Bahamas, Barbados e Nevis) e 14 de fevereiro de 2018 (Ilhas Cook, Malta e Samoa). - Panama Papers (2016): os dados vêm do escritório de advocacia do Panamá Mossack Fonseca, cujo funcionamento interno foi exposto na investigação jornalística publicada em abril de 2016 em conjunto com o Süddeutsche Zeitung e mais de 100 parceiros de mídia. - Bahamas Leaks (2016): o ICIJ adicionou uma terceira parcela de informações em 21 de setembro de 2016 como parte da investigação de Bahamas Leaks com base em um tesouro de dados do registro corporativo oficial das Bahamas. - Offshore Leaks (2013): esta foi a primeira informação adicionada a esta base de dados quando foi divulgada em junho de 2013, a qual foi produzida em conjunto com o jornal costarriquenho La Nación. Esses dados cobrem uma parte das entidades offshore que foram incorporadas por meio da Portcullis Trustnet (agora Portcullis) e da Commonwealth Trust Limited, duas prestadoras de serviços offshore expostas como parte da exposição de 2013 do ICIJ sobre Vazamentos Offshore. O banco de dados não divulga documentos brutos ou informações pessoais em massa. Ele contém uma grande quantidade de informações sobre proprietários de empresas, procuradores e intermediários em jurisdições sigilosas, mas não divulga contas bancárias, trocas de e-mail e transações financeiras contidas nos documentos.